A criança brinca. Este é seu ‘trabalho’, alguns diriam. Desde muito pequena, descobre seu mundo brincando, correndo, se escondendo, escondendo objetos e conhecendo outros novos, quaisquer sejam as condições e contextos. Nestas brincadeiras, demanda-se uma cota de disposição, energia, conexões neuronais a mil e aqui, como foco de discussão, um tantão de afeto. Rodeada por seus pais, mães, cuidadores e cuidadoras, as crianças brincam e exploram este mundo. E sem pudor, querem companhias nestas brincadeiras. O sujeito adulto moderno, permeado por suas relações de trabalho e compromissos cotidianos muitas vezes, já cansados de um longo dia de trabalho, se deparam com um ‘ser humaninho ’ dizendo “vamos brincar comigo?”. A confusão de sentimentos pode ser infinita. Desejo de satisfazer a criança mas estressado com o chefe, culpado por não ter tempo para a criança mas justifica-se dizendo que tudo o que faz é pelo filho. Aqui, reconhece-se a validade de todas tais indagações e apreende-se
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